- .. e então George Bush disse ao macaco vestido de general: “Houston, we have a mental problem”.
A platéia gargalhou, Jefferson, sob a luz direcionada de um único holofote não fez menção de rir, apenas sacudiu a cabeça, bebeu um gole da água que ficava estrategicamente colocada em cima de uma bancadinha no palco. Apenas esperou o tempo certo das gargalhadas acabem e já emendou a seqüência.
- E dizem que o macaco respondeu: “eu sou você amanhã”.
Mais gargalhados, o público o adorava.
-Sério. E aí... - Jefferson não completou a frase, largou o microfone no chão e sem quedar-se seu corpo teve o mesmo destino, fazendo um sonoro “sctapluft” ao cair no chão.
A platéia adorou e continuou rindo, que comediante esse Jefferson, que estilo, que vigor. As pessoas gargalhavam. Quando as gargalhadas ameaçaram diminuir, Jefferson as reavivou com maestria levantando um dos braços em espasmo, abaixando logo em seguida.
A platéia foi ao delírio por quase 1 minuto.
As risadas foram diminuindo aqui e ali, até que finalmente cessaram, mas Jefferson não esboçava reação, continuava no chão. Depois de 3 minutos, alguém da produção foi devagar até ele, o staffman abaixou-se, tocou Jefferson com a ponta do dedo, que por sua vez não esboçou reação alguma.
- Liguem pra uma ambulância. - gritou o sujeito da produção.
Só aí a platéia percebeu que Jefferson não estava fazendo graça, tinha tido um troço bem ali. Alguém na platéia ainda comentou:
- Mas é bom esse Jefferson, até na hora de morrer faz todo mundo rir.