janeiro 31, 2007

A Princesa Albina

"Uma fábula moderna para os conturbados tempos contemporâneos de hoje em dia"
- New York Times

"Uma crítica contundente à política do governo petista"
- Veja

"O brado da esquerda contemporânea contra a dieta imagética da burguesia"
- Guardian

"O outro lado da moeda"
- Economist

"O retrato do que o PSDB produziu como valores para este país"
- Carta Capital

"A queda da falácia estadunidense de que todo órfão perdido será achado e criado por mestres / ninjas / samurais"
- Le Monde

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- Espelho, Espelho meu, quem é mais sarada do que eu?
- Ninguém, você é a mais vitaminada, minha rainha. - Respondeu firme Dr. Espelho, o carinhoso apelido de Energúmeno Stradipoucus, o maior cirurgião plástico do Reino Minúsculo de Waltão Disno, que, como o próprio nome sugere, é realmente minúsculo e só comportava um cirurgião plástico, que tinha só uma cliente, a Rainha Malvadas, segunda esposa do Rei Disno III, o popular e populista Waltão.

Acontece que com tantas plásticas e um severo regime alimentar e de exercícios físicos, era difícil alguém ser mais gostosona que a Rainha Malvadas, que chegara já na casa dos 30, mas dava um caldo absurdo. Também é verdade que, como já mencionado, o Reino Minúsculo de Waltão Disno não era lá grande coisa, todo mundo imigrava pra Inglaterra, Suécia ou qualquer outro país com uma monarquia mais respeitável em busca de melhores chances de emprego - principalmente as mocinhas gostosinhas, que se mandavam com todo tipo de estrangeiro para viver la vida loca. Não era culpa das pessoas, acontece que de tão minúsculo, o reino só tinha como empregador a própria família real, que contratava todo mundo para ser empregado, cozinheiro, personal trainner ou simplesmente puxa-saco oficial.

Como era egocêntrica e vaidosa pra caralho, todo dia chamava Dr. Espelho para dar um conferes, um elogies e, claro, um sugeres no que mais a arte do bisturi poderia ajudá-la para continuar sendo a mais gostosa dentre as gostosas do Reino. E, num determinado dia, como de costume, a pergunta foi a mesma:

- Espelho, Espelho meu, quem é mais sarada do que eu?

Mas, o inesperado ocorreu, a resposta esperada pela Rainha não foi exatamente a mesma, como podemos acompanhar: - Olha, bem da verdade, Rainha, você é ouro em pó, mas tem uma certa jovenzinha por aí no castelo que, puxa, é um quilo de diamantes incrustados numa moldura da obra de arte mais cara do mundo.

- Quê? Fale direito, homem. Sou ou não a mais vitaminada do Reino?
- Não, Rainha, agora quem dá o maior caldo do Reino é sua filha, Princesa Albina.
- Mas como ela pode ser mais gostosa se ontem mesmo tinha feito a mesma pergunta e tu me disseste que eu era o maior empadão de morango das redondezas.
- Pois é, veja bem, é que ela fez 18 anos ontem, agora é maior de idade.
- Que isso tem a ver?
- Antes era politicamente incorreto dizer que ela era um vulcão em erupção, não queria ser preso.
- Ora, seu, seu...
- Calma, Rainha...
- Com aqueles peitinhos mixurucas!
- Bem, uh... - constrangido, Dr. Espelho teve de dizer - ontem mesmo implantamos 1 litro de silicone a pedido dela.

Os olhos da Rainha Malvadas turvaram-se numa nuvem vermelha de sangue, imediatamente ela tirou seu punhal e cravou no peito do Dr. Espelho, cujas últimas palavras foram:

- Quebrar espelho dá 7 anos de azar... - e aí ele morreu.

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- Puxa, Princesa Albina, mas você está um arraso, heim, cortou o cabelo?

De fato Princesa Albina era um piteuzinho que só o diabo poderia não notar. Aproximadamente 1,80 das mais sinuosas curvas que uma mulher pode conseguir, sua cintura dava pra praticamente fechar entre duas mãos, seu rosto era fino, lábios carnudos, olhos verdes radiantes de curiosidade envoltos numa pele tão branca como o leite de cabras montesas. Usava uma sainha curta de colegial e uma blusinha cavada que deixava a mostra 90% do 1 litro de silicone recentemente adquirido na região peitoral.

Ela sorriu, levantou uma das pernas dando uma espécie de chutinho, só que pra trás, e empinou-se toda: - é, obrigado, deve ser isso, o cabelo. - e deu uma risadinha digna de entesonar qualquer quarentão solitária em busca de uma Lolita.

- Será que uma moça assim tão linda daria uma voltinha na floresta com este pobre lenhador?

- Mas, claro, eu adoooooooooro a natureza.

E se foram, ela rebolando como se fosse toda feita de molas, ele balançando o machado.

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- Olha lá, um esquilo! - disse o lenhador apontando, para desviar a atenção da Princesa Albina.
- Onde, onde? - Virou-se para procurar o esquilo a gentil e altamente gostosa Princesa.

Mal sabia ela que na verdade o lenhador não era um rapaz gentil que a queria levar para passear na floresta. Na verdade ele havia sido contratado pela Rainha Malvadas para acabar com a Princesinha que ousara roubar-lhe o título de mais gostosona de todo o Reino Minúsculo de Waltão Disno. Você pode até achar extremo um troço desses, mas talvez esteja apenas não familiarizado com o quão vaidosa e competitiva pode ser uma mulher, ainda mais uma mulher de 30 anos que ostenta o título de rainha.

Enquanto a Princesa Albina se virava para procurar o simpático esquilo inexistente, o lenhador levantou seu machado lá no alto, pronto para desferir o golpe fatal no meio da cabeça da indefesa princesuda quando de repente uma lufada de vendo invadiu a clareira em que eles se encontravam e levantou por um breve momento a pequena sainha plissada dela, deixando a mostra todo o talento que os panos mal conseguiam cobrir. O lenhador, que nunca tinha visto uma bunda tão redonda, firme e branca, tão pouco uma calcinha fio dental tão bem alojada, ficou paralisado.

A princesa virou-se e o viu ali, estaqueado, com o machado no alto. Ela então disse, sempre sorridente:

- Hm, safadinho, não tem nenhum esquilo aqui, não é? Só queria ver o meu pandeiro, hm? Tudo bem, o que é bonito é pra se mostrar, que tal conferir a comissão de frente?

E entraram em um FRENESI sexual que durou exatamente 69 horas (apesar do rapaz ser lenhador, parece que ele tinha uma tora muito difícil de derrubar).

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- E então, lenhador, matou minha inimiga número 1? - Disse a Rainha Malvadas ao lenhador.
- Claro, cheirosa. Quem recusaria como recompensa os favores sexuais de tão formosa mulher de sangue azul?

A malvada Rainha sorriu como um felino (se é que eles chegam a sorrir alguma vez - se ficar difícil de visualizar, pense no gato de botas do Shrek ou sei lá o quê).

- E a minha recompensa, hm?
- Espere, lenhador! Antes, mostre-me a prova da morte dela.
- Claro, minha Rainha.

O lenhador virou-se para abrir um baú que ele trazia atrás de si. Abriu o baú lentamente, podia perceber que a Rainha esticava o pescoço de tão ansiosa que estava para ver o conteúdo dele. O rapaz alcançou o que tinha lá dentro e virou-se para a rainha que não pode fazer nada além de arregalar os olhos e cair estatelada no chão depois de ter o peito estraçalhado pelo tiro da escopeta calibre doze de cano serrado que o lenhador trazia dentro do baú e disparou contra ela.

A rainha morreu rápido, mas pode ouvir ainda as últimas palavras do lenhador:

- Tá pensando que isso é idade média? Machado? Porra, eu quero é cuspir bala, minha tia.

Logo a porta se abriu, o lenhador virou-se apontando a espingarda e logo a abaixou ao ver que quem adentrara era a Princesa Albina.

- Calma, amorzão, aponta outra coisa pra mim, não isso. - e sorriu.
- O velho já está morto? - perguntou o lenhador.
- Digamos que agora papai acaba de ter um ataque do coração, causado por uma dose cavalar de veneno.

A princesa e o lenhador se abraçaram forte e logo se pegaram num beijo absurdo que culminou em um sexo animal, ali mesmo, com o corpo da Rainha Malvadas estraçalhado e sangrado no chão.

Enquanto o lenhador descia a lenha na princesa de quatro com toda a delícia que há neste mundo, distribuindo aqui e ali um belo tapa de deixar vermelha a bunda da Princesa Albina, ela dizia:

- Vamo, me chama de Rainha.
- Ah, minha Rainha!
- Ai, meu Rei, eu quero o nome completo.
- Ah, gostosa safada, toma minha Rainha Suzana von Richthofen.